O que aprendi com ele? Bem, que de fato as boas histórias estão na rua. E, mais importante, que temos de pensar na internet como um aliado, e não como uma ferramenta que nos trancafie dentro da redação. Isso, vindo de alguém que não tem e-mail, celular ou que não usa a internet pode soar estranho, mas estranhamente faz sentido.
O que ficou mais patente é que boas histórias serão sempre boas histórias. E que alguém tem que contá-las, porque há quem espere por elas. Para tornar isso algo mais real, acredito que devemos apenas saber adaptar boas histórias às mídias certas. Que vida vale um post, que acontecimento vale uma página, que notícia vale 140 caracteres no Twitter?
Essa pergunta fica no ar, o que é ótimo. Regras ainda não formadas permitem o risco. Arriscar é bom - e parece que essa alternativa vai perdendo força conforme vamos ganhando experiência. Quase uma praga.
E, por fim, encerro com o que o escritor disse, ainda há pouco: "Acredito que um dia haverá dinheiro para sustentar qualidade [editorial]". Há conversas, palestras, entrevistas que mais confundem do que explicam. É que uma nova opinião, um novo pensamento está por se formar. E assim vamos vivendo. Nesse sentido, tudo é burilamento.
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