sexta-feira, maio 22, 2009

Estamos fadados ao amor

Tenho falado muito sobre o amor. Falado, lido, entrevistado. Experimentado menos do que gostaria, mas beleza. E a conclusão a que chego é essa: estamos fadados ao amor. Em maior ou menor grau, de maneiras diretas ou indiretas, é para ele que caminhamos.

Não é uma coisa instintiva. Mas ao mesmo tempo é algo tão imenso, que suplanta as palavras. Por isso e por outros tantos motivos não damos conta desse amor todo. Por vezes usamos mal. Por outras, não demonstramos da melhor maneira. Mas estamos sempre amando. A nós mesmos, aos entes queridos, as plantas, a comida, a casa, sei lá, tudo.

E não é algo tão visível aos olhos. É de se sentir.
Também não é de fugir. Andamos, mesmo que contra a corrente, para ele. Ele está no final das correntes e das contra-correntes. Ele as inicia e as encerra. E nós nos encerramos nele.

Amando outra pessoa. Amando o regozijo causado por alguém. Amando o amar. Amando o amor. Amando, sobretudo, a aprender a amar.

E nem chegamos a junho: maio vem trazendo o frio, a vida vem trazendo o amor.

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